Ravenna fica no norte da Itália, na belíssima região da Emília Romagna. Aliás é difícil pensar em algum lugar na Itália que não seja belíssimo e apaixonante. Mas vamos falar um pouco mais sobre Ravenna, a cidade dos mosaicos, e porque você deve incluir essa cidade no seu próximo roteiro.
A região onde se encontra Ravenna foi habitada pelos povos Umbros e Etruscos e no século II a.C. passou a ser parte do império romano. Mas foi a partir de 402 a.C. que a cidade inicia um período muito importante, sendo a terceira capital do Império do ocidente, até 476 a.C.
O rei bárbaro Teodorico, o Grande, se apaixonou pela cidade no século V e fez dela sua capital, financiando belíssimas obras arquitetônicas de estilo bizantino. A Basílica de São Vidal é dessa época. Um dos mais famosos monumentos da cidade, considerado Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.
Em Ravenna também se encontram resquícios das grandes muralhas erguidas no século X.
Ravenna também foi importante rota comercial e militar, estando no centro das atenções de imperadores e conquistadores.
Porém a cidade ficou sob o domínio da República de Veneza em 1431. Depois passou a fazer parte do Governo Papal, e se tornou uma cidade esquecida do norte da Itália.
Foi somente nos últimos anos que Ravenna se transformou em importante centro industrial e voltou a crescer economicamente.
Porém, mais importante ainda para o turismo, Ravenna é hoje considerada uma cidade das artes, principalmente com seus mosaicos que ganharam fama mundo afora.
Ravenna é a capital dos mosaicos na Itália. A cidade abriga o maior acervo de mosaicos bizantinos do ocidente.
Impossível não admirar essa arte milenar que transforma pequenas peças de diversas cores em desenhos magníficos.
A arquitetura da cidade também é destaque, com 8 edifícios que fazem parte do Patrimônio Mundial da UNESCO conhecidos como “Monumentos paleocristãos de Ravenna”.
Dentre esses oito monumentos, cinco estão bem próximos um do outro na região central de Ravenna, e você pode fazer a visita a pé, inclusive combinando um único ingresso que permite uma entrada em todos eles num espaço de sete dias à partir da compra.
É perfeito para quem tem pouco tempo na cidade e quer conhecer os principais monumentos, que incluem a Basílica de Santo Apolinário, o Museu e capela arcebispal, o Batistério Neoniano, a Basílica de São Vidal e o Mausoléu de Gala Placídia.
A igreja hoje chamada de Santo Apolinário Novo foi construída entre o final do século V e início do século VI. Por fora a basílica tem um aspecto simples e discreto. Mas os mosaicos do interior são realmente impressionantes. Tanto pela riqueza de detalhes como pelo espaço todo que ocupam.
Mesmo para quem é leigo no assunto, é impossível não ficar admirado com sua beleza. Os mosaicos representam diversas passagens da Bíblia católica como os três Reis Magos, a Ressurreição de Lázaro, e a última ceia.
A Basílica fica aberta para visitação todos os dias, das 9:00h às 19:00h entre março e outubro. De novembro a fevereiro o horário é das 10:00h às 17:00h. Nos feriados de Natal e Ano Novo a Basílica fecha.
O Museu Archiepiscopal fica ao lado do Batistério Neoniano, próximo ao Duomo de Ravenna. O museu contém obras de arte da cidade de diversos momentos históricos, da antiguidade aos tempos modernos.
No interior do museu está a capela de Sant’Andrea. Sua construção e os belíssimos mosaicos datam do século V e VI.
O museu segue os mesmos horários da Basílica de Santo Apolinário Novo.
O Batistério é o mais antigo dos monumentos de Ravenna. Sua construção data do final do século IV. É uma visita realmente impressionante, imaginando a história e o tempo em que tudo isso foi construído. A riqueza de detalhes nos mosaicos é sempre impressionante.
A Basílica de São Vidal é um dos mais importantes monumentos bizantinos do mundo. É difícil descrever toda a beleza dos mosaicos sem ser repetitiva. Realmente Ravenna guarda um tesouro que vale a pena ser admirado.
Diz a história da cidade que Gustav Klimt deu início ao seu período mais criativo na pintura depois de visitar Ravenna duas vezes em 1903. E realmente é fácil imaginar, para quem gosta e conhece um pouco de Klimt, a inspiração do artista ao admirar os mosaicos da Basílica.
O Mausoléu foi construído na metade do século V, para abrigar Gala Placidia, filha do imperador Teodósio. Foi casada com o imperador Constâncio III, e foi regente de seu filho Valentiniano III. Foi uma das grandes influências políticas do Império Romano. Não é à toa que tenha um monumento dessa importância como seu mausoléu. Porém Gala Placídia, que morreu em 450, foi enterrada em Roma , provavelmente no mausoléu de sua família.
O interior do mausoléu tem mosaicos lindíssimos. Difícil mesmo não ser repetitiva na descrição da arte em Ravenna.
Esses cinco monumentos ficam bem próximos um do outro na região central de Ravenna. A visita pode ser feita num único dia, mesmo com tempo para apreciar os detalhes de cada uma.
Principalmente durante o verão, pois o horário de abertura é maior. No inverno talvez seja mais corrido conseguir visitar todos num mesmo dia, e o melhor seja fazer em dois.
O Batistério Ariano fica também na região central de Ravenna. Foi construído no mesmo período que a Basílica de Santo Apolinário Novo por Teodorico, o Grande.
O Mausoléu de Teodorico foi construído em 520 pelo próprio Teodorico para ser seu futuro túmulo. Fica um pouco afastado do centro de Ravenna, mas também faz parte dos edifícios da cidade descritos como Patrimônio Mundial da UNESCO.
A Basílica de Santo Apolinário em Classe fica há 5 quilômetros do centro histórico de Ravenna aproximadamente. Foi construída entre 532 e 536, e faz parte da arte e arquitetura bizantina da cidade.
A Basílica abrigou os restos de Santo Apolinário até 856, quando foram transferidos para a Basílica de Santo Apolinário Novo.
Além dos edifícios e mosaicos bizantinos, Ravenna é também a cidade onde se encontra a tumba do poeta italiano Dante Alighieri.
Dante viveu seus últimos anos em Ravenna, depois de ser exilado de Florença , sua cidade Natal.
Sua tumba também é um dos pontos turísticos da cidade abertos para visitação.
A cidade ainda tem outras tantas atrações em arte e arquitetura. É fácil se locomover pelas ruas do centro histórico, e tudo fica pertinho.
Uma ótima maneira de circular pela cidade, principalmente no verão é de bicicleta, e elas estão por ali para serem alugadas por aplicativo.
Se você estiver viajando de carro, há vários estacionamentos ao redor do centro histórico. Procure pela placa de “Parcheggio”. Alguns são públicos e gratuitos.
Veja aqui alguns passeios para fazer em Ravenna
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