Vilma Loureiro para o blog Mari pelo Mundo
As fotos são famosas e vários documentários na televisão já mostraram as mulheres-girafa. As mulheres Kayan ou Padaung Lahwi, que é o nome da Tribo, vivem há alguns quilômetros de Chiang Mai, na Tailândia, quase fronteira com Myanmar, Birmânia. São conhecidas como mulheres-girafa por causa das argolas no pescoço. Vivem em casas minúsculas feitas de palha formando um pequena vila. Essas mulheres são refugiadas do Myanmar e vivem no norte da Tailândia desde os anos 80.
Mulheres girafas da Tailândia
Essa tradição de colocar as argolas no pescoço é secular. Ninguém sabe dizer o motivo exato desta tradição. Especula-se que seja para se protegerem dos animais ou mesmo por beleza. A tradição se manteve até hoje nessa vila e a partir dos 5 anos de idade os colares já são colocados nos pescoços das meninas.
Por inúmeras razões, a tradição virou atração turística, Isso pode ser bom por um lado, mas por outro, pode gerar muitas dificuldades para essas pessoas que precisam se manter desta forma para atrair visitantes. O povoado sobrevive da venda do artesanato e das visitas dos turistas.
As crianças colocam argolas no pescoço, pernas e pulso.
Na verdade o pescoço não aumenta, as argolas comprimem a clavícula. Retirar as argolas pode ser perigoso. Elas precisam fazer isso com muito cuidado por causa da atrofia dos músculos devido a falta de uso.
São centenas de visitantes que, assim como eu, passaram por lá. Para chegar as aldeias é necessário contatar as agências de turismo de Chaing Mai, o preço vai depender do pacote contratado.
Leia mais sobre o dia a dia delas em http://casa.abril.com.br/materia/viagem-tailandia-e-as-mulheres-girafa
Vilma Loureiro – Sou professora, economista e adoro viajar. Passo seis meses do ano fora do Brasil em longas viagens. Adoro poder dividir essas experiências com o maior número de pessoas possível.
