Marcela M. Litjens para o blog Mari pelo Mundo
Budapeste é a capital da Hungria. É uma das cidades mais belas da Europa, e um dos maiores destinos turísticos no mundo. É a 6ª cidade mais visitada da Europa.
Há vários patrimônios mundiais e o lindo Rio Danúbio, o segundo mais extenso da Europa. Na verdade, são duas cidades, Buda e Peste. Foi constituída a partir da fusão das cidades de Buda, Ôbuda e Peste.
A cidade é muito turística e vale a pena planejar a viagem com antecedência.
As termas localizam-se em um parque muito bonito, com fácil acesso por metrô e são muito visitadas por turistas. Trata-se de um complexo termal com piscinas externas e externas com água aquecida, saunas, jacuzzi, banho turco, etc.
As bilheterias são um pouco confusas, mas é fácil comprar ingresso no local. Há várias opções de pacote à disposição. É obrigatório o uso de roupa de banho, toalha e chinelo e, para quem esqueceu, há a opção de comprar no local. Separe algumas horas de sua viagem para a visita, é um local bastante incomum. (compre aqui com antecedência)
Há diversas opções de passeio pelo rio, tanto de dia como à noite. Alguns passeios noturnos oferecem jantar incluído. Nós fizemos o passeio às 16:30 e vimos a cidade de dia e por do sol. Assim pegamos um pouco das duas coisas com o destaque para a iluminação noturna das pontes e do Parlamento. Durante o passeio ouve-se um pouco da história da cidade em inglês e alemão, mas o som era muito ruim.
Lá fiquei sabendo por exemplo que existem 10 pontes atualmente em Budapeste, sendo que 8 delas são anteriores à 2ª guerra e todas foram reconstruídas após a destruição pelos alemães. Uma delas é a ponte mais antiga a ser executada sobre o rio Danúbio, a ponte das correntes ou ponte Széchenyi. Se o dia não estiver muito frio, opte pelo passeio no deck superior. (compre aqui com antecedência)
É a maior igreja da Hungria, construída em estilo neo-clássico com cruz grega. Muito bonita, a visita é gratuita. Em um dos lados da igreja pode-se ver a mão mumificada do rei Estevão I, primeiro rei da Hungria.
Não sou muito fã dessas relíquias mas para quem quer ver tem que colocar 1 euro na caixa para que a iluminação da caixa seja ligada. Algo mais interessante a meu ver é ir até a cúpula e aproveitar a altura da basílica para ver um belo panorama da cidade. (compre aqui com antecedência)
O castelo de Buda, também conhecido como Palácio de Buda, era a antiga residência dos reis da Hungria. O que vemos hoje é uma reconstrução pois foi totalmente destruído após a 2ª guerra mundial, sendo considerado excessivamente ornado pelo novo governo comunista.
Na ala sul está instalado o museu de história de Budapeste. Para subir a colina até a entrada do castelo há um funicular. Lá do alto há uma bela vista da cidade, especialmente ao por do sol com os edifícios públicos sendo iluminados um a um. (compre aqui com antecedência)
A visita guiada ao parlamento húngaro é oferecida em diversas línguas: inglês, alemão, russo, francês, espanhol e húngaro.
O prédio do Parlamento húngaro é muito bonito tanto de dia quando à noite, iluminado e refletido nas águas do rio Danúbio. Construído em estilo gótico, seu interior refinado possui forros revestidos em ouro 24k.
Tem uma dos porta charutos que eu achei interessante. Os parlamentares colocavam os charutos para descansar em um lugar com o número para depois lembrar qual era o seu e não tocar no do vizinho. (veja a foto abaixo)
Citadella: A citadella é o ponto mais alto de Budapeste e foi construído pela casa Habsburgo como fortaleza de defesa. Possui um formato de U com 220 metros de comprimento, 60 metros de largura e quase foi destruída até ser declarada como local de interesse público. Não fizemos a visita ao interior onde pode-se ver o efeito da guerra na cidade, como fotografias e bonecos de cera simulando situações de dentro do abrigo. Não é uma visita que agrada a todos e o acesso ao local é meio fora de mão.
Distrito VII (ou bairro Judeu): Repleto de bares e restaurantes, o distrito judeu é uma ótima opção de passeio à noite. Entre na ruela Madách Imre ter e escolha o que mais lhe agrade. Em um ponto um pouco mais distante dessa ruela encontramos o ótimo restaurante Menza onde comi um delicioso frango com gorgonzola.
O dinheiro usado é a coroa. A taxa de câmbio oficial é de 1 euro = 322 florins (na data do post). A maior parte dos lugares aceita euros ou cartão de crédito, mas alguns usam uma taxa de conversão muito ruim. Tenha sempre um pouco do dinheiro local à mão para fazer um melhor negócio.
O metro é uma ótima maneira de locomoção pela cidade. É segundo metrô mais antigo do mundo e vale por si só uma visita. Um bilhete diário custa cerca de 5 euros. Preste atenção ao número da linha, mais do que a cor. Algumas placas direcionais indicam apenas o número.
A cidade é muito turística e vale a pena planeiam um pouco com antecedência. A visita guiada ao parlamento húngaro é oferecida em diversas línguas: inglês, alemão, russo, francês, espanhol e húngaro.
Compre com antecedência os passeios pelo site, especialmente as visitas em inglês que são muito concorridas. Para ter uma ideia, no dia que eu fui já não havia mais vista alguma a venda. Não esqueça de imprimir o bilhete ou terá que pegar uma fila no centro de visitantes para obter o bilhete impresso e isso pode atrasar sua visita (não esperam por você, eu vi uns espanhóis que perderam metade do passeio). (compre aqui com antecedência)
A comida húngara é muito saborosa e os preços são bem mais baratos do que as demais capitais europeias. Um dos pratos mais típicos, o goulash, é servido em quase todos os lugares. Vale experimentar essa carne cozida num molho a base de diversos temperos, em destaque o pimentão vermelho. A bebida típica é a palinka, destilado de frutas com graduação alcoólica entre 40 e 70%.
O húngaro é uma língua complicada, mas a grande maioria das pessoas fala inglês.
Algumas opções de hotel na cidade que possuem boa localização e ótima avaliação pelos hóspedes
Hotel próximo a tudo, além da vista para o Danubio.
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Este foi o hotel que ficamos. Muito bom. Como os hotéis não tem preços absurdos, é bom escolher um hotel que seja bom e bem localizado.
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Marcela M. Litjens. Arquiteta e mãe de duas menininhas sapecas. Vivo em Portugal há um ano e, mesmo passeando sempre, acho que nunca irei conhecer todos os lugares incríveis que existem no país.
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