A Basílica ocupa a parte central do edifício, e fica entre as torres sineiras. O desenho é de João Frederico Ludovici ourives de origem alemã. A Basílica tem a forma de cruz e é toda trabalhada em pedra de Sintra, Pêro Pinheiro e Mafra.
Iniciamos nossa visita pela Basílica, aproveitando que não estava em horário de Missa. Uma coisa que me impressionou foi ver a Basílica através de uma das janelas internas do Palácio, porque a Basília fica bem no centro do Palácio.
Foi nesta Basílica que se deu a primeira cúpula construída em Portugal
Basílica do Palácio Nacional de Mafra
O projeto da Basílica de Mafra é inovador devido aos seis órgãos. Os 6 instrumentos são de pau-santo representando flores, festões, colunas e capitéis e diversos instrumentos musicais, como trompas e violinos entre outros objetos.
Na capela-mor encontra-se uma tela de Francesco Trevisani representando A Virgem, o Menino e S. António, a quem a Basílica é dedicada.
Os retábulos das duas capelas no cruzeiro, Sagrada Família (lado sul) e Santíssimo Sacramento (lado norte), bem como da capela lateral sul, Nossa Senhora da Conceição, e das seis capelas colaterais são da autoria de Alessandro Giusti da Escola de Escultura de Mafra e seus discípulos.
(site Palácio)
Na Biblioteca há partituras de músicos portugueses renomados como João de Souza Carvalho, Marcos Portugal ou João José Baldi, que só podem ser todadas neste órgão.
Basílica do Palácio Nacional de Mafra
O escultor Carlo Amattuci foi responsável pelo medalhão com a efige de D. João VI, no órgão da Epístola.
Lord Byron, nas suas cartas, referindo-se a este conjunto de órgãos, escreve: “… os mais belos que ainda vi, quanto a decoração”.
Pena que não ouvimos o órgão tocar, mas só de ver já foi impressionante.
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